“A tua Fidelidade é constante em todas as gerações...” Sl.119.90a
No mês da família, algo que inquieta é a falta de preocupação com o legado; aquilo que vai ser deixado para outras gerações. A falta de investimento por algo que seja constante e sustentador entre o estamos crendo, vivendo, usufruindo hoje e o que a próxima geração vai crer, viver e usufruir.
Desde a água - que é usada como se fôssemos os últimos da fila, e todo o resto fosse para levarmos para casa - até a questão do discipulado sobre o futuro. Se olharmos para traz, toda geração que fez assim, declarou a morte daquela cultura, região, patrimônio.
A principal questão a considerar é sobre a fé: o legado espiritual. O salmista nos consola dizendo que A Fidelidade de Deus é que mantém as coisas, mas se nós nos estribarmos nela tudo será bem melhor!
É Ele que estabelece e firma todas as coisas – a terra e todos os planetas e estrelas são a grande prova disto – inclusive famílias que se sustentam por algumas gerações, na política, na igreja, na liderança das cidades.
A fidelidade do Senhor – por que Ele tem uma história com gerações e oportunidades – nos permitem um período para perceber isto e depois, naturalmente esta mesma fidelidade à justiça e à ordem, se encarrega de tirar e punir os que não declararam Sua Fidelidade.
Mesmo nas gerações e famílias que tentam repassar a fé e a responsabilidade para os sucessores precisam entender que “toda perfeição tem limite, mas não há limite para o seu mandamento” ratifica o sábio no verso 96; então a dependência da fidelidade do Senhor, é o grande segredo para a continuidade da benção entre gerações.
O grande dilema é coração do homem. Não basta saber disto. Temos que ter prazer nisto. Não basta conhecer Deus. Temos que desejá-lo e nosso coração se empolga em muitas invenções.
“Se a tua lei não fosse o meu prazer, o sofrimento já me teria destruído” (92). Além do sofrimento natural da vida, será muito sofrido se estivermos fazendo a coisa certa com o coração em outro lugar.
Nosso prazer tem que ser o Senhor.
Então vamos lembrar ao nosso coração de “jamais se esquecer dos preceitos do Senhor”, pois é por meio deles que nossa vida, nossa família e as gerações futuras são preservadas.
Desejando que o seu coração deseje Tudo de Deus,
Pr. Cleydemir de Oliveira Santos
Primeira Igreja Batista Nacional de Ipatinga